Esse posto de hoje vou contar sobre meu sábado, que está bem recente na minha cabeça, apesar do cansaço que toma conta do meu corpo ainda hoje mesmo depois de uma semi-noite de sono. Então vou inciar pelo começo ( como dizia o profeta, ou o poeta….a essa altura tanto faz ).
Eu acordei cedinho porque tinha aula prática com meus alunos no Jardim Botânico. Tinha tentado remarcar para Domingo que eu sabia que o tempo estaria melhor e eu poderia ficar mais tempo do que somente o horário de aula, mas todos tinham compromisso. Então 7 horas eu levantei e fui me arrumar. Já havia deixado o equipamento arrumado e checado pois sabia que o meu dia iria depender dele. Para quem está começando em fotografia profissonalmente, vou contar o que eu normalmente levo: Duas câmeras, dois flashes, três lentes, pilhas, muitos cartões, baterias e acessórios dependendo do tipo de evento. Isso acaba sendo um peso considerável, mas totalmente necessário. Eu saí de casa por volta das 8:30 e claro que rapidamente estava no JB, porque além de ser perto não tinha trânsito. Meus alunos atrasaram um pouco para chegar e foi ruim porque como eu tinha outros compromissos não podia continuar lá indefinidamente. quando deu 11h eu fui embora ( que era exatamente as duas “horas-aula” ), porque tinha que em 30 minutos chegar no almoço de casamento para fotografar. Eu não gosto de horários apertados, mas como não tinha alternativa já estava me previnindo. Antes de sair do JB acessei o site da CET pelo celular e vi que o trânsito estava livre no caminho que eu iria fazer. E realmente palmas para a CET: em 26 minutos eu estava parando o carro na Cantina Roperto, um tradicional restaurante italiano em SP. Como na verdade eu havia combinado com os noivos de chegar ao meio-dia, estava um pouco adiantado ( mas como vocês sabem eu costumo ser bem rígido com os horários ). Esse casamento foi muito legal por alguns apectos interessante: os convidados e noivos eram muito simpáticos e tudo correu de forma harmônica. O local era bem complicado de fotografar. Afinal, era um restaurante e o espaço limitado. Para piorar só havia uma janela de um lado, o que causava uma diferença gigante de luz. Mas nem tudo na fotografia é como queremos e ter jogo de cintura é fundamental. Busquei ângulos diferentes, sem ser muito ousado pois os noivos queriam um meio termo entre o registro e o artístico. O engraçado foi o Juiz de Paz me chamar em um canto no meio do “casamento” para me contar:
-Olha, agora eu vou entregar a certidão e vou falar uma coisa engraçada para eles rirem….presta atenção que será legal fotografar.
Eu poderia ter me sentido ofendido por alguém me ditar o ritmo de trabalho ? Claro que não. Eu achei muito legal. Provavelmente eu não perderia o momento do riso mesmo se ele não tivesse me avisado, mas o fato de ele se preocupar foi muito legal. Depois de muitas fotos e poucas poses, o primeiro casamento do dia chega ao fim. Sim… você não leu errado, caro leitor. Esse era apenas o primeiro casamento. Eu não gosto de marcar duas coisas no mesmo dia, mas esse sábado acabou acontecendo. Um amigo de uma produtora me ligou para ver se eu poderia oftografar um casamento na parte da noite. Como eu não faria o Making Of, poderia chegar na cerimônia por volta de 19:30 porque a noiva entraria somente às 20h. E lá vai o Guto…. saí da 13 de Maio ( uma rua no centro de SP ) rumo a São Bernardo do Campo ( uma cidade na região metropolitana ). Eu tinha um pouco de tempo, então aproveitei para parar em casa para o providencial Backup. Deixei os cartões que havia usado no primeiro casamento, fiz um BKP deles no micro e peguei outros cartões para o próximo. E esse casamento vou contar só no próximo post, com fotos e ainda essa semana… prometo!
Twitter: @gutomarcondesbr
www.gutomarcondes.com.br


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