Mais um dia de evento empresarial. Dessa vez foi um meeting com uma palestra. Como era relativamente perto de casa, e terminava em horário de pico no trânsito, aproveitei o dia sem chuva e fui de moto. São Paulo como todos sabem é o caos no trânsito, então várias situações eu prefiro ir de moto pela facilidade, praticidade e rapidez no deslocamento ( apesar de eu andar bem devagar e com cuidado mesmo assim é muito mais rápido que carro ). Cheguei no evento e encontrei os organizadores. Logo em seguida chegou a assessora de imprensa. Trocamos algumas informações, e logo os convidados começam a chegar, extremamente adiantados. Novamente chegar cedo teve um grande lado positivo – se bem que nunca vi lado negativo em chegar cedo. Já começo a clicar o credenciamento e alguns detalhes interessantes. Um dos grandes responsáveis me avisa: na hora da palestra tenho apenas os primeiros minutos para clicar, já que o flash pode atrapalhar. Também não posso me movimentar, e por isso a tele é fundamental. Como a iluminação é pouca porque estão utilizando projetor, não há saída: tenho mesmo que usar flash. Posiciono um SB em wireless para complementar a luz do SB que já está na máquina porque o teto é alto e a distância até o palestrante é grande. Os convidados começam a entrar na plenária, as luzes são reduzidas mais ainda. Chega outra informação para mim através do responsável: me pedem para clicar no máximo duas ou três vezes. Situação complicada: Pouca luz, grande distância, palestrante se movimentando, e não posso clicar quase nada. Então a responsabilidade cresce mais ainda: tenho apenas duas ou três chances de acertar. E nessas chances estão também torcer para que o palestrante não pisque ou fique com careta ( é… normalmente quando estamos falando fazemos caretas que não ficam legal em uma foto ). Apesar da pressão por resultados e das restrições, consigo registrar os momentos que são necessários. Fotografia profissional é isso: cada dia um desafio, e sempre uma oportunidade para mais aprendizado. Eu adoro desafios, então guardo os equipamentos, pego a moto e vou para casa, ignorando o trânsito parado.


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